Buscando mais infraestrutura para o bairro Bom Jesus, nas ocupações denominadas Vila Jackson Lago e Vila Esperança, o prefeito Assis Ramos entregou nesta sexta-feira, 04, a solicitação para que a Equatorial realize a ligação de energia elétrica no local. A área em questão passa por um processo de desapropriação na justiça, para que o Município possa regularizar o título de habitação no nome dos moradores. O pedido do gestor leva em consideração a falta de fornecimento legal de energia nas residências, o que acarreta em alto risco de acidentes.
Na ocasião, estiveram em reunião com Assis Ramos, o vice-prefeito Alcemir Costa; a executiva de Relacionamento com o Cliente da Equatorial Maranhão, Mirelly Carvalho; o superintendente regional da companhia energética, Felipe Muzitano Vianelli; o presidente da Associação dos Moradores da Vila Jackson Lago, Juracy Andrade; além de outros servidores da empresa. O objetivo é levar energia elétrica regular e iluminação pública ao bairro, para que assim os residentes tenham mais qualidade de vida e saneamento básico adequado.
De acordo com o prefeito Assis Ramos, o encaminhamento do documento de solicitação para a Equatorial é um passo muito importante para resolver as problemáticas do local. “Obtive a informação de que a ‘gambiarra’ na Vila Jackson Lago é a maior que tem no estado do Maranhão. Essa é uma érea que está em via de ser regularizada pelo Município, tudo indica que estamos perto de começar o posteamento da forma correta, da forma legal”, declara.
A Prefeitura dedica-se em estabelecer a regularização do bairro e garantir os direitos dos moradores. O vice-prefeito Alcemir Costa explica que o Município promove a ação de desapropriação para evitar o despejo de quem ali reside. “O executivo municipal não é indiferente à ordem de despejo de mais de duas mil famílias. A ação na justiça quer garantir o sonho da casa própria e a possibilidade para que a Equatorial regularize o fornecimento de energia elétrica, segura e digna a todos os moradores”, comenta.
As áreas em litígio das ocupações compreendem 821.052,59m², com três mil lotes distribuídos no local. A Equatorial informa que já foi realizado o levantamento da obra na região, que será dividida em duas etapas, e destinados aproximadamente 2 milhões de reais para execução. O prazo de duração do empreendimento é de pelo menos um mês. Com a desapropriação e regularização do bairro, a companhia poderá realizar as melhorias no local.
FONTE – SITE DA PREFEITURA DE IMPERATRIZ