A Ditadura Militar, vigente no país entre 1964 e 1985, é dos momentos mais dolorosos da história nacional pela crueldade, perseguição, tortura e morte de milhares de brasileiros que lutaram por liberdade e democracia. Aprendemos ao longo do tempo que, por mais dolorosa que seja uma história, é preciso lembrá-la para impedir que se repita. Assim, mesmo diante do cenário também doloroso de pandemia, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), por meio do Núcleo de Educação em Direitos Humanos, promove, entre os dia 24 e 31 de março, o evento 57 anos do Golpe Civil/Militar no Brasil.
“Manter viva a memória dos acontecimentos ocorridos durante o período da Ditadura Militar no Brasil, sua violência, as marcas deixadas na vida das pessoas, na história brasileira é mais do que um compromisso ético e político, é uma forma de praticar justiça e em relação aos mortos, torturados e àqueles que perderam familiares e amigos. É um compromisso com o futuro, de recordar um lugar para onde não devemos voltar”, explicou o secretário Francisco Gonçalves da Conceição.
O evento terá três momentos, o primeiro será o painel “57 anos do Golpe Militar no Brasil: memória e resistência”, nesta quarta-feira (24), às 16h, que será transmitido pelo YouTube no canal “Direitos Humanos Maranhão” e contará com a facilitação da jornalista e pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade, a professora Magali Cunha; da advogada e coordenadora da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, Josiane Gamba; e do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão, Márcio Marcieira.
No dia 29 deste mês, às 17h, será realizado o Encontro do Tucum, com a participação de diversos defensores e defensoras de Direitos Humanos de todo o Maranhão, em defesa da memória dos mortos e presos pela ditadura, em solidariedade aos defensores e defensoras ameaçados de morte e em defesa da renda básica, vacina e vida. Por fim, no dia 31 deste mês, às 10h, ocorrerá, em parceria com o Liceu Maranhense, um Ato em Memória do Estudante Rui Frazão, vítima da Ditadura Militar. O evento será transmitido pelas redes sociais da Sedihpop, assim como pelas redes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e também do Governo do Maranhão.
FONTE – MA.GOV.BR