‘Café com Notícias’ – Delegado Guilherme Campelo dá dicas de prevenção a golpes na internet

O programa Café com Notícias, da TV Assembleia, exibiu nesta terça-feira (2) uma conversa com o delegado Guilherme Campelo, do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Polícia Civil do Maranhão. Ele falou sobre os crimes na internet, as alternativas para escapar dos golpes e o que se deve fazer após ter sido vítima.

O Maranhão, de acordo com Guilherme Campelo, segue a tendência do Brasil, onde esses crimes registram aumento anual de mais de 100%. Segundo o delegado, assim como as relações na sociedade atual migraram para o ambiente digital os criminosos também fizeram essa migração, buscando aumentar os ganhos de maneira ilícita.

Entre os golpes mais registrados pelo WhatsApp, ele cita o chamado ‘Mamãe troquei de número’, no qual criminosos enviam mensagem a uma vítima dizendo ser um familiar ou amigo que teria trocado de número e que não estaria conseguindo fazer uma operação bancária, como fazer pagamento ou gerar boleto. “Esse ainda é um dos campeões de ocorrência”, ressaltou o delegado.

O delegado ressaltou que é a vítima tende a querer ajudar quem está do outro lado da conversa, mas é preciso ter cautela. “Sempre que implicar em realizar um pagamento, tentar confirmar de alguma maneira”, disse.

Prevenção

Guilherme Campelo elencou, ainda, dicas de prevenção aos usuários da internet. “Você deve colocar a foto do seu perfil do WhasApp restrita apenas aos seus contatos. Essa é uma medida que vai fazer com que o criminoso não tenha acesso a sua foto atual, uma vez que ele não está adicionado aos seus contatos, enfraquecendo um pouco a história que ele utiliza para convencer”, detalhou, citando ainda a opção de se colocar a verificação da rede social em duas senhas.

O delegado também falou sobre o que a pessoa deve fazer após ter sido vítima de golpe. Em caso de depósito por meio PIX, por exemplo, ele citou uma resolução do ano de 2021 do Banco Central, com medidas que buscam diminuir esse tipo de delito. “Todo os bancos estão obrigados a realizar o bloqueio cautelar daquele valor. A vítima tem que entrar em contato com o seu banco, fazendo a solicitação”, afirmou o delegado.

FONTE: ALEMA