Governo publica decreto com regras para concursos públicos
30 de março de 2019
Estudantes podem pedir isenção no Enem a partir de hoje
1 de abril de 2019

Consórcio Nordeste vai aumentar consumo de produtos da região, diz secretário Simplício Araújo

Lançado em São Luís no último dia 14 de março, o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, ou simplesmente Consócio Nordeste, tem como meta central o fortalecimento da economia da região por meio de parcerias entre os nove Estados nordestinos.


Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, além da integração administrativa entre os Estados, a medida deve dar mais credibilidade local e nacional ao que é produzido na região.


O titular da Seinc avalia que o Consórcio tem potencial para dinamizar a produção e os produtos regionais, bem como ampliar mercados e gerar mais empregos no Nordeste.


“O Consórcio é uma excelente ideia. Pode ser uma ferramenta muito importante para a valorização dos produtos produzidos na região”, diz.


“O Nordeste é muito dependente de produtos do Sul do país. Se houver uma movimentação no sentido de valorizar os produtos produzidos na região, nós, em uma movimentação rápida, poderemos com certeza elevar o número de empregos gerados e aumentar a participação de negócios da região”, acrescenta.


Simplício Araújo já iniciou as primeiras movimentações para colher resultados da aliança. O secretário sinalizou para abril um encontro com os gestores de Indústria, Comércio, Minas e Energia de cada um dos estados do Nordeste para “afinar ideias” e “potencializar o que as pastas de cada estado podem oferecer”.
“Eu entendo que, após esse importante passo que o governador Flávio Dino deu, cabe agora a cada secretário, a cada segmento, enxergar a oportunidade e buscar a unidade”, destaca Simplício.


Enfrentando gargalos


Além do fortalecimento do setor produtivo, Simplício Araújo acredita que a parceria entre os Estados deve ajudar a região a enfrentar gargalos estruturais, como as dificuldades logísticas.Simplício Araújo cita como exemplos a possibilidade de ampliação dos voos regionais e uma utilização ainda mais abrangente de portos nordestinos, como o Itaqui, que fechou 2018 com um índice de satisfação geral dos clientes em 78%.


“Muitas cargas produzidas no Nordeste são enviadas para portos de fora da nossa região, enquanto nós temos portos como o do Itaqui, onde o governador criou no final do ano passado o Complexo Industrial e Portuário do Itaqui, que tem esse objetivo de atrair negócios, podendo também ser uma resposta a essas cargas que hoje são destinadas a outros estados”, reforça.


Produzido no Nordeste


A valorização da produção maranhense já vem sendo trabalhada por meio de campanhas como a Produzido no Maranhão, que visa fortalecer e apoiar os empreendedores e produtos locais. A ideia do Simplício Araújo é apresentar esse tipo de ação exitosa aos demais secretários de Indústria e Comércio da região.
“A gente tem resultados aqui de empresas que cresceram com essa movimentação simples que nós fizemos aqui. Eu vejo muitos negócios importantes no Nordeste, indústrias que estão com a capacidade reduzida, algumas funcionando com 30% da sua capacidade em decorrência dos produtos do Sul do Brasil que entram muito fortemente no Nordeste, porque a gente não tem uma cultura de consumo do que é local”, diz.


Ele acredita que a missão do Consórcio Nordeste vai além da redução de gastos, mas implica uma movimentação mais robusta da economia regional. Para ele, o planejamento conjunto e a proximidade nas políticas fiscais adotadas por cada estado vão fazer a diferença.


“Não adianta somente comprar pelo preço menor, você também tem que comprar dentro do Nordeste para que esse dinheiro circule na região. Além disso, fomentar o segmento privado para visualizar essa expectativa de relação entre os negócios instalados no Nordeste para que o dinheiro circule mais aqui”, completa.
Fonte: www.ma.gov.br

houver uma movimentação no sentido de valorizar os produtos produzidos na região, nós, em uma movimentação rápida, poderemos com certeza elevar o número de empregos gerados e aumentar a participação de negócios da região”, acrescenta.


Simplício Araújo já iniciou as primeiras movimentações para colher resultados da aliança. O secretário sinalizou para abril um encontro com os gestores de Indústria, Comércio, Minas e Energia de cada um dos estados do Nordeste para “afinar ideias” e “potencializar o que as pastas de cada estado podem oferecer”.
“Eu entendo que, após esse importante passo que o governador Flávio Dino deu, cabe agora a cada secretário, a cada segmento, enxergar a oportunidade e buscar a unidade”, destaca Simplício.


Enfrentando gargalos


Além do fortalecimento do setor produtivo, Simplício Araújo acredita que a parceria entre os Estados deve ajudar a região a enfrentar gargalos estruturais, como as dificuldades logísticas.Simplício Araújo cita como exemplos a possibilidade de ampliação dos voos regionais e uma utilização ainda mais abrangente de portos nordestinos, como o Itaqui, que fechou 2018 com um índice de satisfação geral dos clientes em 78%.


“Muitas cargas produzidas no Nordeste são enviadas para portos de fora da nossa região, enquanto nós temos portos como o do Itaqui, onde o governador criou no final do ano passado o Complexo Industrial e Portuário do Itaqui, que tem esse objetivo de atrair negócios, podendo também ser uma resposta a essas cargas que hoje são destinadas a outros estados”, reforça.


Produzido no Nordeste


A valorização da produção maranhense já vem sendo trabalhada por meio de campanhas como a Produzido no Maranhão, que visa fortalecer e apoiar os empreendedores e produtos locais. A ideia do Simplício Araújo é apresentar esse tipo de ação exitosa aos demais secretários de Indústria e Comércio da região.
“A gente tem resultados aqui de empresas que cresceram com essa movimentação simples que nós fizemos aqui. Eu vejo muitos negócios importantes no Nordeste, indústrias que estão com a capacidade reduzida, algumas funcionando com 30% da sua capacidade em decorrência dos produtos do Sul do Brasil que entram muito fortemente no Nordeste, porque a gente não tem uma cultura de consumo do que é local”, diz.


Ele acredita que a missão do Consórcio Nordeste vai além da redução de gastos, mas implica uma movimentação mais robusta da economia regional. Para ele, o planejamento conjunto e a proximidade nas políticas fiscais adotadas por cada estado vão fazer a diferença.


“Não adianta somente comprar pelo preço menor, você também tem que comprar dentro do Nordeste para que esse dinheiro circule na região. Além disso, fomentar o segmento privado para visualizar essa expectativa de relação entre os negócios instalados no Nordeste para que o dinheiro circule mais aqui”, completa.


Fonte: www.ma.gov.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *